Poderia plagiar o título dessa postagem com o nome do livro de Gabriel Garcia Marques, denominado de "Memória de minhas putas tristes". Mas não o vou fazer porque apesar do título convidativo, a mensagem que quero repassar não tem muito haver com a obra deste grande escritor colombiano.
Vou falar sobre as prostitutas de nossa sociedade. Mulheres sonhadoras, que ao contrario do que diziam nossas avós, elas não tem nada de "vida fácil".
Entregar-se a estranhos, homens sujos, limpos, bonitos, feios, velhos e jovens. Enfrentar o relento nas noites de frio ou obscuridade das boates sombrias. Ficar totalmente indefesas ao lado de pessoas de boa ou má índole, podendo sofrer violências a qualquer momento.
O que dizer sobre essa profissão tão antiga e de suas corajosas e guerreiras "damas do amor"?
Atrás daquele corpo bonito (ou não) existe um ser humano, com sentimentos, sonhos e desejos. Elas podem até não ter amor, mas um dia irão amar e ser amadas, formar uma família e encontrar o que todos nós procuramos: A felicidade.
Quero nesta postagem homenagear a jovem Eliza Samudio. Um mulher que achava que encontraria a realização de seus sonhos e encontrou uma bárbara morte.
Que Deus abençoe sua alma.
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